04 setembro, 2012

Uma Feira, mesmo feira

Espinho. Segunda feira, qualquer uma das que preenchem as habituais quatro que cada mês tem. Azáfama, muita. Um corre-corre desenfreado entre quem vende e os que "passeiam nas alamedas" criadas pelos estreitos corredores de todos os que vendem - em várias filas. Impera o caos, não há rei, mas tampouco há roque. É uma Babel destes tempos que acaba numa imundície sem paralelo. As caixas de cartão, os sacos plásticos em tiras, dejectos de toda a ordem, lixo em catadupas...

São dois mundos que se unem, que se fundem e, entanto, tão díspares, tão pouco casados entre si. De um lado, a venda feita por gente de raça Calé, do outro, feita por descendentes de Viriato. Todos são portugueses, cá nascidos, aqui enraizados e com filhos criados; no entanto, um nada tem a ver com o outro...

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