07 abril, 2015

"Fozelenses"

Revivi hoje uma história que me tinha sido contada há um bom par de anos atrás. E, confesso, que se na altura em que aconteceu, o facto me feriu a atenção, só agora despertou em mim, a vontade que hoje sinto, de a trazer aqui. Conta-se em duas penadas:

Numa academia musical da zona portuense da Foz, zona de gente abastada e bem colocada na vida e na sociedade, uma criança de sete anos em plena aula individual com o seu professor, quando admoestada por este para um comportamento que não podia ter, reagiu de forma crispada e bem audível:
-  Ai posso, posso, que o meu pai paga para que eu possa...

Este exemplo de cabeça "torta" só é possível porque aquela criança tinha em casa progenitores - já nem lhes chamo Pais! - que assim pensavam, assim reagiam e assim ensinaram o seu rebento.

Já agora, e porque vem a propósito, com um outro residente daquela zona, aconteceu um outro episódio caricato, no mínimo, e que passa pelo seguinte: 
Alguém numa entrevista, instado a mencionar qual a sua residência, diz peremptóriamente, morar na Foz. O interlocutor indaga:
- Ah, mora no Porto. 
Resposta pronta do emproado entrevistado:
- No Porto, não! Moro na Foz!

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