Aqui há alguns dias a SIC noticiou, no seguimento da falência do BPN, que ainda subsistem 23 funcionários detentores de altos cargos que continuam a receber vencimentos chorudos - na casa dos 12.000€/mês -, acrescidos de carros topo de gama que circulam com auto-estradas e parqueamentos pagos e, ainda, 300€/mês de combustível. Estamos a falar, como é óbvio, de custos por cada um dos 23 elementos.
Isto e tantas outras situações tão ignominiosas quanto esta, deixam-nos à beira de um ataque de nervos, com vontade de gritar aos sete ventos toda a revolta que inunda as nossas cabeças e que vai esgotando a nossa paciência, muito para além dos limites do aceitável.
"Não há dinheiro!"
Foi com esta afirmação peremptória e linear que António Costa - o vendedor de sonhos desde há quase 3 anos atrás -, se esquivou na Casa da Democracia perante todos os presentes, a cumprir o que então tinha prometido: "...connosco a austeridade acabou, vamos virar a página e devolver aos portugueses tudo o que lhes tem sido retirado..."
Prometeu e agora exigem-lhe! Qual é a admiração? Cumpra e porte-se dignamente!
No entretanto, tenha a lisura de arrumar melhor a casa da Nação que todos constituímos e, mande parar de imediato, aquela sordidez principesca em que alguns nababos continuam a receber verbas obscenas e a viver desta forma tão despudorada à custa de todos nós!
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