Foi hoje empossado o novo Governo de maioria absoluta do Partido Socialista.
Por entre os discursos da praxe, de muitas Excelências para cá e para lá, de algum oportunismo político, que a hora é de safra, também houve o já estafado auto-elogio em que somos mestres, na arte de deturpar, de tornar o mau em bom e vice-versa.
Entretanto, e com o mundo em convulsão devido à pandemia, à guerra na Ucrânia, à crise económica e social, eu diria, quase sem precedentes, os combustíveis trepam, trepam até valores nunca vistos, valores que vão agudizar, e de que maneira, a vida humana.
Vamos ficar todos mais pobres! Todos! Não nos enganemos. Tirando aqueles 10, 15, 20, 50.000 portugueses que estarão a ficar cada vez mais ricos, os restantes, todos nós, estamos a ficar mais pobres!
Gasóleo, gasolina, electricidade, gás e por arrasto, todos os produtos de consumo humano e animal, desde o pão à água, tudo está a disparar, tudo está a subir vertiginosamente...
Era bom que o Governo agora empossado, pusesse um freio, criasse um tecto máximo acima do qual, os combustíveis não pudessem subir. Se assim não fòr, vamos deixar as gasolineiras, as refinarias a ganhar milhões em cima de milhões, bem como o próprio Estado que está, imoralmente, a amealhar somas astronómicas provenientes dos impostos sobre os tais muitos milhões. Haja decôro! Haja decência! Haja vergonha para estancar esta verdadeira hemorragia de que padecem os mais necessitados.
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