Na Ucrânia, continua o impensável, a destruíção maciça de vilas, aldeias e cidades inteiras às mãos das tropas Russas que continuam implacáveis na sua chacina.
Resistem os Ucranianos até ao limite das suas forças, mas é doloroso presenciar as lágrimas vertidas por gente velha, gente pobre, gente desfavorecida que tudo o que mais queria era viver os seus últimos dias, aqueles que a Vida entendesse ainda conceder-lhes, na sua calma, na sua paz, no seu aconchego.
Desastradamente, entraram-lhe pelo resto das suas vidas e trucidaram muitas delas. Os que restam, choram as tais lágrimas de desespero por não entenderem que mal fizeram e a quem para estarem a viver na antecâmara do inferno, tendo perdido os seus mais chegados, mas, e também, o seu pobre tecto, até mesmo, a comida para pôr na mesa e continuar a lutar pela sobrevivência.
A guerra desfaz, separa, corrói, mata sem olhar a quem. A guerra é a forma mais estúpida e violenta que o Homem que a faz, encontra para justificar a sua execrável existência.
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