Agora, mais a frio, depois de todo aquele abalo politico-sísmico em que na passada Sexta Feira, o Ministro Pedro Nuno Santos decidiu arremessar aquela bazófia quezilenta que só serviu para lançar areia na engrenagem do Governo, fazem-se contas à vida, que é como quem diz, avaliam-se as consequências de tamanha atoarda.
Pedro Nuno Santos quis testar a sua margem de manobra e de apoio dentro do PS?
O mesmo sujeito quis saber se António Costa tinha coragem para o demitir "tout court" e ponto final?
E Costa, como sai daquele imbróglio passando a mão pelo pêlo do seu correlegionário?
E o Ministro que vem a público com postura de menino arrependido, como que a dizer: desculpa lá pá!
A fotografia de todo este triste episódio é uma calamidade que ficará para a posteridade. Ninguém fica bem no enquadramento. O Ministro, agarrado ao poleiro, temeu perder influência. O Chefe do homem, numa de humanista de pacotilha desculpa e afirma que o seu discípulo já mostrou arrependimento, e como tal, há que seguir em frente...
Volto a repetir para que não restem quaisquer dúvidas: não tenho nenhuma simpatia partidária por quem quer que seja que esteja no expectro político, mas tenho que recordar esse vulto que foi o já desaparecido Jorge Coelho, que afirmava, tendo-se demitido logo após, que "a culpa não pode morrer solteira". É verdade! Para um Homem as atitudes, as posturas têm que ter consequências. Quando tal não acontece?...
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