29 dezembro, 2022

Guerra, essa besta intolerante...

Foi mais uma noite e manhã tenebrosas, medonhas, horrendas...

O senhor da guerra, mandou disparar, uma vez mais, cerca de 70 mísseis sobre o território Ucraniano...

Destruição, prédios reduzidos a escombros, sistemas de energia inoperacionais, gente sem casa, ou nas suas ruínas, muita neve, muito frio, sofrimento e morte de mãos dadas para tantos e tantos milhares de Ucranianos.

Maldita seja a ganância, o sonho de conquista do que é do outro, o desrespeito puro e simples do vizinho, só porque sim, só porque "me acho melhor e mais poderoso que tudo e todos à minha volta". Amaldiçoado  espirito belicista que leva este homem e tantos outros que o seguem, a cometer as maiores barbáries em nome duma qualquer suposta legalidade que se outorgam a si próprios.

Até quando teremos que continuar a assistir a esta carnificina, a este genocídio? Até onde irá a degradação mental daquele ser e que consequências daí advirão para tantos milhões de seres humanos? Até quando, meu Deus?...

Pelé, o adeus ao Rei

Pelé faleceu hoje. 

Com o seu desaparecimento, o futebol mundial fica mais pobre, pois na verdade, ele foi e continuará a ser o símbolo, o astro maior de uma constelação de estrelas que, entretanto, apareceram e estão no activo ainda, ou já se esvairam com o inexorável passar do tempo.

Ao longo da sua vida sempre soube gerar em torno de si mesmo, uma aura especial, uma empatia e uma forma de estar na vida que o tiveram sempre à tona de todo o fenómeno futebolístico. Por onde quer que passasse, onde quer que estivesse sempre arrastou atrás de si uma legião de eternos admiradores, não só do futebolista, mas, e também, do Homem com carisma e sempre afável e acolhedor.

Agora que já se foi para o Olimpo onde todos queremos chegar um dia, fica a sua recordação, bem viva, na nossa memória.

28 dezembro, 2022

Sr. Primeiro Ministro, e agora?...

A senhora foi-se. O dinheiro com que a nossa TAP, em falência técnica desde há anos e anos, também!

E, agora?... Será que os Ministros das Finanças e das Infra-estruturas, que estão tão remetidos ao silêncio assim vão continuar? E, por quanto tempo?

Mais uma embrulhada, daquelas que até apetece chorar, tal a raiva, a incompreensão, a injustiça que todos sentimos perante este desafôro, esta gritante falta de equidade. Somos cada vez mais, um País muito desigual, muito dilacerado por este fosso cada vez mais cavado entre a maioria de nós, Portugueses, e o resto, aquela "meia dúzia" de criaturas aladas, que ao fim e ao cabo nada tem a ver connosco, com o nosso dia-a-dia, com as nossas dificuldades, com o Povo que somos. São outra gente. São outra casta. Têm outras necessidades tendo como padrão a opulência, o luxo, o requinte, a abastança. Enfim, misérias e baixezas em que somos férteis!...

27 dezembro, 2022

Alexandra Reis - mais uma bronca!

Somos um País de brincadeira...

Somos um Povo cada vez mais dividido. Cada vez temos mais ricos. Cada vez temos mais pobres!

Milhões de nós vivem com tostões, enquanto alguns dos outros se refastelam em milhões.

Não há vergonha. Não há decência. Não há decôro. Ética, moralidade, valôres intrínsecos, princípios, educação, berço, classe e, acima de tudo, lealdade, verdade, rigôr, justiça...

Chega de tanto despautério. Basta de tanto desgoverno. Já não se aguenta tamanha desfaçatez. Vale tudo, ou quase tudo. Temos catrapázios de leis e mais leis que, afinal, permitem todo este desvario, toda esta loucura, permitem que os ladinos, os chico-espertos se governem, encham as suas barriguinhas à tripa-fôrra, delapidando o erário publico, sorvendo às golfadas o património que não é de um, nem dez, nem cem, nem mil, nem de um ou dez milhões. É de todos!

Basta desta gente que nos empesta a vida, que nos faz viver num charco permanente. Depois do homem de Caminha, da Bastonária esposa do Ministro, do marido que está casado com quem gere fundos europeus, da amiga, do amigo, ou do filho da amiga que, num ápice, se vê a ganhar 3.700 euros, depois do arauto de S.João da Madeira em Alcochete, depois de tanta asneira, para não dizer lama, depois de tanto, mas tanto sofrimento que todos os dias nos infligem a malta começa a cansar, começa a estar moída, a estar farta de os suportar por muito mais tempo.

Já uma vez vos pedi. Vou repetir a demanda: IDE-VOS DAQUI!

17 dezembro, 2022

Futebol, Guerra e Direitos

Joga-se ainda o Campeonato Mundial de Futebol, Qatar 2022:

Já saímos da contenda, infelizmente, para os nossos "bravos rapazes" e para todos nós, na generalidade. Parabéns a todos eles, sem excepção! Se mais longe não chegamos, não adianta agora culpar, mas sim congratular, aplaudir, incentivar e deixar a todos eles o nosso abraço de agradecimeto.

No entretanto, na China houve nestes últimos tempos, manifestações populares em várias províncias, como jamais se tinha visto. Motivo: o Mundial do Qatar mostrou a milhões de Chineses, com estádios cheios de gente, que a política Covid Zero e a sua brutal intransigência tinha que ser aliviada, o que já está a verificar-se.

Também nos últimos dias, na Ucrânia, a fera Russa continua a disparar vagas sucessivas de mísseis balísticos de longo alcance. Na derradeira leva, foram cerca de 60 armas mortíferas que devastaram várias instalações geradoras de energia, não se eximindo, porém, de ter disparado sobre alvos civis, como sejam edifícios de apartamentos que nada têm de bélico, matando os Pais e um bebé de ano e meio de idade.

E, enquanto rola a bola, o Mundo está como que entorpecido, deixando para plano subalterno toda esta catástrofe humanitária que uma qualquer guerra sempre provoca...

E..., amanhã, joga-se a final!

10 dezembro, 2022

Adeus ao Qatar...

E Portugal caiu de pé, frente ao muro Marroquino.

Não fomos eficazes. Não tivemos arte e engenho para meter a bola na baliza adversária. Corremos, sofremos, não fizemos um grande jogo, mas, sinceramente, acho que fizemos o suficiente para, pelo menos, termos levado o jogo para prolongamento. Tal não aconteceu e o Mundo não vai acabar por isso...

Estamos contristados, lamentamos a derrota, mas a vida continua com todas as suas dificuldades e agruras para desventura de muitos de nós.



07 dezembro, 2022

Portugal da Bola

O País está em euforia.

A Seleção Nacional de Futebol acaba de fazer um brilharete, daqueles de encher o olho a qualquer um. Depois de uma fase de qualificação bem conseguida, não-obstante, a derrota sofrida perante a Coreia do Sul, Portugal que havia ganho os dois primeiros jogos ao Gana e ao Uruguai, passou à fase dos oitavos de final, que é como quem diz, à fase do "mata-mata".

Aqui chegados e após uma exibição brilhante, a Suíça que é sempre um adversário incómodo, passou a pêra doce em menos de um fósforo e encaixou um rotundo 6-1, sem apelo nem agravo. Há que dizê-lo, por ser da mais elementar justiça, que Fernando Santos operou mexida significativa no onze inicial e tal mexida, não podia ter sido melhor sucedida.

Entrou sangue novo, entrou gente de sangue na guelra, entrou gente que deu cartas num ápice e tornou fácil aquilo que se antevia difícil. Ainda bem, para gáudio de milhões de Portugueses, que à falta de melhor para animar as suas vidas extenuadas e minguadas à boleia das crises energéticas, da subida vertiginosa dos combustíveis e de todos os bens alimentares, assim como, o disparar das taxas de juro e da perigosidade do brutal aumento dos spreads e da consequente subida nas prestações da casa a pagar aos bancos, pois haja ao menos, algo de novo e revigorante como as vitórias da nossa Seleção, de forma a atenuar as agruras da vida em que a maioria de nós está mergulhada.

E agora, que venha Marrocos e oxalá, possamos continuar a jornada até mais além...