08 março, 2025

Eleições?! Tenham vergonha e respeito!

O País está em polvorosa, e não é caso para menos...

Luís Montenegro, Primeiro Ministro cá do burgo, fez asneira, cometeu aquilo a que se pode chamar de azelhice de principiante, logo ele, que é advogado de formação.

Não cortou o mal pela raiz como  se impunha no momento em que foi empossado Primeiro Ministro e embarcou numa situação dúbia, que não sendo nenhum crime de lesa-Pátria, também não é absolutamente isenta de responsabilidade e não comporta um procedimento que deveria ser imaculado, irrepreensível.

Agora, cisma na apresentação de uma moção de confiança, quando imediatamente antes, Pedro Nuno Santos tinha anunciado que iria exigir uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - na Assembleia da República. Ora, parece que Montenegro não quer ver a sua mulher e filhos expostos ao escrutínio da tal CPI e, vai daí, a peregrina ideia de lançar a moção de confiança, para "matar à nascença" a Comissão Parlamentar de Inquérito. Em suma, dois galos crispados, cada um dono da sua pseudo verdade na disposição de com as suas posições irreversíveis serem capazes de atirar o País para umas eleições legislativas daqui a dois meses que ninguém deseja. Nenhum Português entende ir para eleições antecipadas quando o Governo se encontra em funções somente há dez meses

Os milhões que tal paranoia custam, os dois meses, no mínimo, de inactividade do Governo e a concomitante, perda de muitos milhões mais, devido a não restar tempo útil para executar os fundos Europeus do PRR, todo o folclore que se vai gerar nas campanhas eleitorais com as insuportáveis arruadas e os beijinhos remelosos a todos os feirantes espalhados pelo país, tudo isto, se acontecer, é uma vergonha, é o descrédito absoluto de tudo quanto é político. Tenham juízo, meus Senhores e arrepiem caminho enquanto é tempo! Estamos cansados!!!

Estamos em festa...

Há uma data de Luas, há um sem-número de Sóis, há uma data de anos atrás, tu e eu decidimos fazer história... Resolvemos que a vida a dois seria bem mais frutuosa do que vivida de uma qualquer outra maneira.

Em boa hora o fizemos...

Depois de todo este tempo que levamos de jornada, podemos olhar para trás e verificamos, não sem alguma nostalgia, que tudo valeu a pena; a juventude plena de sangue na guelra, a meia-idade cheia de equilíbrios instáveis e a actualidade em que sumariamos tudo aquilo que fomos, que ainda somos e engendramos o que ainda está para. Tal leva-nos a concluir que tudo valeu o esforço, tudo valeu o que fizemos e orgulhamo-nos de tal percurso.

Nem tudo foi sempre bem feito. Não, longe disso! Cometemos os nossos erros, caímos  e voltamos a erguer-nos. Levantamo-nos. E chegamos aqui de olhar cheio de vida, com vontade de continuar, continuar sempre enquanto a vida que nos enche os corpos nos permitir esse sortilégio...

Entretanto, deixa-me dizer-te por que tu mereces que o faça: Amo-te, amo-te tanto!!!

Mulher, mulher!...

Celebramos hoje o Dia Internacional da Mulher. E devemos fazê-lo não só neste dia, mas em todos os outros. A Mulher é o símbolo maior daquilo que somos enquanto Humanidade, já que só existimos porque, na verdade, foi no ventre duma Mulher que todos nós fomos gerados e trazidos até à vida. 

Inclinemos a nossa cabeça perante a grandeza de uma qualquer Mulher, pois a isso estamos obrigados, quanto mais  não seja, por respeito e gratidão.

Mulher, bendita Mulher, aceita o melhor de toda a minha ternura e que Deus te bem diga!!!


 

01 março, 2025

Dois galos e um poleiro...

Donald Trump por um lado e Elon Musk pelo outro, são dois galináceos da mesma estirpe capazes de desatarem à bicada um a outro, quando menos se esperar.

Ambos são multimilionários. Ambos são prepotentes. Ambos são narcisistas extremados. Ambos são donos de uma desmedida ambição. Ambos são doentes, pelo menos, daquelas cabeças desengonçadas, que ora gesticulam sem nexo, ora ensaiam passos de dança que dizem muito das suas dificuldades psicomotoras.

Enfim, um dia destes vão chocar de frente. Vão bater estrepitosamente com aquilo que os rinocerontes ostentam no parietal das suas cabeçorras. Pode ser que, nessa altura, rebentem com todos os cristais que ainda houver na sala...

Trump, a desgraça do costume!!!

A 28 de Fevereiro de 2025, o Mundo assistiu em directo, via televisões de todo o Planeta, ao mais miserável acto no que concerne à política e à diplomacia entre Estados independentes e soberanos, através dos seus mais altos representantes. Falamos de Donald Trump e Volodymyr Zelensky que se reuniram na Sala Oval da Casa Branca, em representação dos Estados Unidos e da Ucrânia, respectivamente.

Zelensky dirigiu-se a Washington incentivado por Trump a fim de assinar um acordo de cedência de terras raras e dos 17 minérios nelas contidos, por troca de material militar que lhe permita continuar a defender-se da agressão e invasão do assaltante Russo, Vladimir Putin.

Na antecâmara das conversações, alguns minutos abertos à imprensa escrita e televisiva dos quatro cantos do mundo. Após dois a três minutos de minudências, eis que J.D.Vance, vice de Trump, inicia um ataque cerrado e feroz a Zelensky, eivado de falta de educação, agressividade verbal e alguns dixotes nada eloquentes...

Estava lançado o mote para que a "criança que parou no tempo", para que o velho senil, rabugento, mal criado, prepotente e ditatorial lançasse as suas malignidades todas em catadupa sobre o Presidente Ucraniano, humilhando-o, reduzindo-o à mais ínfima condição de convidado na sala, que de um momento para o outro, pode ser expulso dali sob uma vaia de impropérios... Foi mau demais! Foi o nunca visto! Foi um momento decrépito, foi demasiado rasteiro, foi à moda de Trump!...

No meio de toda aquela verborreia estapafúrdia de Trump e do seu seguidor amestrado, nada condizente com o protocolo daquilo que são relações internacionais e diplomáticas entre Países, fica, ainda assim intocável, a imagem de Zelensky que aguentou com a dignidade possível, o que jamais se imaginou pudesse acontecer.