O País está em polvorosa, e não é caso para menos...
Luís Montenegro, Primeiro Ministro cá do burgo, fez asneira, cometeu aquilo a que se pode chamar de azelhice de principiante, logo ele, que é advogado de formação.
Não cortou o mal pela raiz como se impunha no momento em que foi empossado Primeiro Ministro e embarcou numa situação dúbia, que não sendo nenhum crime de lesa-Pátria, também não é absolutamente isenta de responsabilidade e não comporta um procedimento que deveria ser imaculado, irrepreensível.
Agora, cisma na apresentação de uma moção de confiança, quando imediatamente antes, Pedro Nuno Santos tinha anunciado que iria exigir uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - na Assembleia da República. Ora, parece que Montenegro não quer ver a sua mulher e filhos expostos ao escrutínio da tal CPI e, vai daí, a peregrina ideia de lançar a moção de confiança, para "matar à nascença" a Comissão Parlamentar de Inquérito. Em suma, dois galos crispados, cada um dono da sua pseudo verdade na disposição de com as suas posições irreversíveis serem capazes de atirar o País para umas eleições legislativas daqui a dois meses que ninguém deseja. Nenhum Português entende ir para eleições antecipadas quando o Governo se encontra em funções somente há dez meses
Os milhões que tal paranoia custam, os dois meses, no mínimo, de inactividade do Governo e a concomitante, perda de muitos milhões mais, devido a não restar tempo útil para executar os fundos Europeus do PRR, todo o folclore que se vai gerar nas campanhas eleitorais com as insuportáveis arruadas e os beijinhos remelosos a todos os feirantes espalhados pelo país, tudo isto, se acontecer, é uma vergonha, é o descrédito absoluto de tudo quanto é político. Tenham juízo, meus Senhores e arrepiem caminho enquanto é tempo! Estamos cansados!!!