O Paris Saint-Germain, vulgo PSG, venceu a Liga dos Campeões Europeus, prova cujo titulo perseguia afincadamente desde há alguns anos a esta parte. A seus pés caiu o Inter de Milão, clube da alta roda Europeia e detentor de três títulos daquela competição, que desta vez não teve alternativa e sucumbiu a um clamoroso 5-0, resultado sempre humilhante para equipas de alto gabarito e de potencial similar.
Mas, o mais inquietante não é tanto um jogo de futebol, uma vitória numa final europeia, mas todo o caos que se gerou em várias cidades francesas, com particular incidência na capital, Paris. Ainda o jogo não havia terminado e já grupos de adeptos do clube parisiense lançavam o inferno nas ruas, avenidas e praças da capital, lançando a mais diversa pirotecnia, com "cocktails molotov" à mistura, destruindo montras de lojas e saqueando a esmo, lançando o fogo a viaturas estacionadas que arderam até à destruição total, atacando ferozmente o corpo policial destacado para estancar esta hemorragia mental da mais pura raiva, ou de pura alienação cívica e cultural que precisa de medidas drásticas e contundentes, antes que seja tarde de mais.
O futebol, esse desporto rei que gera tantos sorrisos de alegria, ou lágrimas de frustração, quer se ganhe ou perca, não pode nem deve ter nas bancadas, ou nas cercanias dos estádios, estes elementos que parecem saídos de jaulas e que, em número significativo mais não são que manadas acéfalas que fazem perigar a vida e os bens de todos os outros. Há que gritar um "basta" a todos estes idiotas que muito se assemelham a meros bandidos.
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