Trump e a dita criança...

Acabou o campeonato mundial de clubes, com a final a ser disputada entre o Chelsea e o Paris Saint-Germain, com uma clara vitória dos Londrinos sobre os Parisienses por três bolas a zero. Desse jogo, saíram como figuras maiores por razões absolutamente distintas, duas figuras, a saber:

Cole Palmer por ter marcado dois golos e ter feito uma assistência memorável servindo um seu companheiro de equipa para o terceiro tento e, lamentável e tristemente, Donald Trump que, aquando da entrega do troféu à equipa vencedora, se colocou na frente dos jogadores, como que "chamando os olhos do mundo" para sobre a sua pessoa, numa atitude de uma infantilidade tão confrangedora, quanto despropositada. Como se não chegasse o ridículo desta situação, eis que o "grande Presidente" dos Estados Unidos da América menciona que alguém lhe teria dito que o Troféu lhe estava destinado, o que nos conduz ao impensável gesto do Presidente da Fifa, Gianni Infantino, em mandar fazer uma réplica do mesmo, a fim de poder obsequiar o menino grande que habita naquela mente tresmalhada.

E é esta personagem, com todos estes altos e baixos, que comanda um dos Países mais poderosos do Mundo. Meu Deus, ao que chegamos!...

Trump, o inconstante, o tirano

O sr. Donald Trump, mais conhecido por ser uma coisa à Segunda e outra à Terça, anda baralhado da cabecinha, desde que o seu ex-grande assessor Elon Musk se zangou e o mandou às malvas.

Ameaça daqui, impropério dali, vai daí os dois senhores viraram inimigos figadais. Musk propõe-se criar um novo partido político nos Estados Unidos, o que mereceu do sr. Presidente a classificação de que tal desiderato não passa de um crasso disparate.

Por falar em disparate, eis que o sr. Presidente, armado em novo rei do Mundo enviou uma série de cartas a uma data de Países impondo as suas novas condições no que concerne às tarifas/impostos a aplicar a produtos que sejam importados dessas procedências. Está nesta situação a União Europeia a quem Donald Trump anunciou ir passar a taxar com mais 30% tudo o que for exportado para os Estados Unidos a partir de 1 de Agosto próximo.

A verificar-se, se isto não for mais uma trapaça em que Trump vai tentando enredar-nos aos poucos, será um assunto deveras sério para muitos sectores da nosso economia, nomeadamente, as áreas do vinho, do azeite, da borracha, da maquinaria, do calçado, da cortiça, isto para só falar em alguns, que não a totalidade. Será catastrófico para muitos dos nossos sectores económicos com repercussões sérias a nível da sustentabilidade das empresas e da consequente manutenção dos postos de trabalho.

Enfim, já nada é de espantar quando vem daquela personalidade enviesada, distorcida, malévola... Há que aguardar que a União Europeia que tem tido uma posição cautelosa, assente no diálogo e na diplomacia, tome algumas atitudes de cariz firme e decidido, não ajoelhando de forma medrosa e encolhida, como que a dar todo o flanco para que a fera enfurecida desfira todos os golpes que lhe der na real gana. Oxalá, haja alguma tomada de posição por parte do Organismo sob a égide de Ursula Von Der Leyen!

O Homem e a sua bestialidade

Bruno foi o nome dado a um cão herói, cão salvador, cão pisteiro, cão que tinha no seu currículo a recuperação de 9 seres humanos, que por uma qualquer razão fruto do acaso, tinham estado em perigo de vida. Foi um animal de uma grandeza singular que lhe foi passada pelo seu treinador, e que ele soube potenciar de uma forma que fez dele uma figura distintiva digna de merecer até, uma medalha de condecoração.

Treinado para cenários de catástrofe e também como identificador de movimentos de drogas ilícitas, muito e valioso foi o trabalho por ele produzido em favor da comunidade.

Chega agora a notícia que o Bruno partiu, vitima de uma salsicha carregada de pregos no seu interior, que alguma alma penada e que se locomove em duas patas, lhe arremessou para se ver livre dele... Triste sina a do Bruno que não merecia um fim tão em sofrimento e tão ignominioso. A Primeira ministra Italiana, Giorgia Meloni, já se pronunciou sobre tão cobarde acto que só mancha, e de maneira!, a raça a que pertencemos e em que alguns de nós, envergonham todos os outros.

Sou do Liverpool!...

A desgraça, por vezes, tem o condão de nos aproximar, de nos tornar mais solidários, mais próximos, mais sentidos.

Vem isto a propósito da tormenta trágica que se abateu sobre Diogo J. e seu irmão André Silva, bem como, toda a sua restante Família. Não há palavras que possam descrever os últimos dias da vida de toda aquela gente, com especial incidência para os Pais e para as Esposas de ambos.

No meio de tamanha dor, de tão abissal sofrimento, eis que a equipa do Liverpool, a equipa toda!, liderada pelo proprietário da mesma, se desloca ao nosso País para lhe apresentar o tributo de toda a sua admiração, de todo o seu respeito, de toda a sua consideração. É oficialmente comunicado à viúva de Diogo J. que a equipa cumprirá o contrato integralmente, liquidando nos tempos devidos todos os rendimentos que o jogador auferiria se estivesse ao serviço da equipa. Mas, que grande tomada de posição, que bonito, que maravilha esta de podermos encontrar ainda, gente deste quilate, desta categoria, com este posicionamento tão humanista. Estou rendido a tamanha magnificência! Agora, e enquanto cá estiver, sou do  Liverpool concerteza!

Diogo J, farewell!

Quis o Destino, que a desgraça mais trágica que possamos imaginar tenha acontecido...

Diogo Jota e seu irmão André Silva, ambos jogadores de futebol, o primeiro do Liverpool e o segundo do Penafiel, quis o Destino, repetimos, tivessem perdido a vida num brutal e fatídico acidente automóvel, quando Diogo J regressava a Inglaterra para se apresentar para mais uma época de trabalho ao serviço do clube cuja camisola envergava desde há 5 anos a esta parte: o Liverpool, recém vencedor do campeonato Inglês de futebol.

Pai de três crianças bem pequeninas, recém casado desde há menos de 15 dias com a sua companheira de sempre desde os bancos da escola, Rute, jogador talentoso, cobiçado por vários emblemas de diferentes nacionalidades, Diogo J tinha atingido o Céu, o cume da pirâmide, tinha chegado "lá", ao lugar de meia dúzia de eleitos neste Mundo. André Silva, embora sem o brilhantismo e os êxitos do seu irmão mais velho, representava bem a contento a sua posição no Penafiel, da nossa 2ª. Divisão.

Perdeu-se tudo!

Perderam eles a vida, perderam os Avós os seus dois netos, perderam os seus Pais os seus dois filhos, perderam as crianças o seu Pai, perderam as esposas os seus maridos, perderam os clubes os seus atletas, perdeu o futebol dois dos seus mais talentosos artistas, perderam os adeptos do Liverpool um dos seus mais virtuosos avançados, perdeu Gondomar dois deus mais representativos concidadãos e perdeu Portugal e a Seleção Nacional que não mais poderão contar com todo o seu talento, engenho e arte.

Como a vida, por vezes, nos prega partidas tão fatídicas quanto esta, é algo que está para lá do nossos entendimento...

4 de Julho, Ooohhhh...!

Nesta vida em constante sobressalto, feita de correrias incessantes em que os dias se sucedem a uma velocidade vertiginosa uns após os outros, eis que ontem, dia 4 de Julho desta era em que vivemos aconteceu história, aconteceu uma nova narrativa, aconteceu aquilo a que, geralmente, denominamos de um dia pleno de alegrias e sensações sempre dignas de as recordarmos lá mais para a frente.

Foi um dia de celebração, de fixarmos os olhos bem fundo uns nos outros, e bem cá dentro, bem no âmago de cada um de nós, rezarmos em silêncio profundo, recolhido, sentido, toda uma série de "sentires" tão interiores, tão nossos que, só a Divindade Suprema poderá aquilatar da imensa gratidão que habita nos nossos corações...

Elevamos Hossanas ao Céu por te termos, por desfrutarmos da tua presença, da tua companhia, por podermos estar, ainda e sempre, bem pertinho de Ti, por podermos segredar-te ao ouvido o quão importante és para todos nós e o quanto te amamos, meu Amor!