À semelhança do que fez no anterior mandato, sob a batuta do tristemente célebre Correia de Campos, na actual legislatura e segundo veículou a imprensa lusa há pouco tempo atrás, eis que a sucessora no cargo daquele sinistro personagem, a dra. Ana Jorge se prepara também ela, para dar mais uma 'estocada de morte' no SNS (Serviço Nacional de Saúde) português: o encerramento de Unidades Oncológicas que não tenham mais que 500 doentes na sua "malvada" lista de inscritos.
Quem quer que tenha este apoio em meios geográficos que não os de Lisboa, Porto e Coimbra, leia-se "interior" inóspito e distante, pode ver o Serviço de Assistência onde faz radioterapia, quimioterapia, cirurgias e onde tem, eventual internamento, pode ver, repito, esse serviço encerrar se, por exemplo, estiverem em tratamento 430 doentes. Ou seja, todos estes enfermos passarão a fazer os seus tratamentos no centro hospitalar "mais próximo", sendo que, este "próximo" pode ser da Guarda a Coimbra, de Macedo de cavaleiros ao Porto, ou de Castelo Branco, ou quiçá, de Campo Maior a Lisboa.
A justificação - absolutamente descabelada! - centra-se na optimização de recursos. Segundo o noticiado, não é técnicamente viável continuar a assegurar o funcionamento de tais unidades. Puro economicismo à custa do sofrimento de todos aqueles a quem a desgraça bateu à porta.
Tão mal se gastam recursos essenciais que são de todos e tão mal se tratam portugueses, cidadãos, seres em sofrimento e eleitores...
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