Espera-se tanto, e há tanto tempo, por medidas efectivas para a redução do défice pelo lado da despesa... Espera-se por decisões fiáveis, reais, consentâneas com os tempos que vivemos... Ouve-se daqui, ouve-se dali, fala-se nisto, fala-se naquilo, mas continuamos à espera de medidas verdadeiras que até podem parecer e ser draconianas, mas que...
Aventam-se fusões, idealizam-se extinções, conjecturam-se privatizações... O português anónimo, o indivíduo singelo que cada um de nós é, esse já sente a algibeira a apequenar-se, já cheira o bolor do vazio, já sente na vizinhança a fome, já convive, paredes meias, com a miséria...
Mas, afinal, quando é que na realidade começa este verdadeiro jogo de azar para a maioria de nós?
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