24 julho, 2012

Deus, protege-nos de peões burros

Vi-os um segundo após o que devia.

Quando dei por eles, estava demasiado perto.

Distraí-me, é certo, mas que fazer se nada mais podia fazer?

Instintivamente, levei o pé ao travão e o ABS da máquina reagiu na perfeição.
Imobilizei o carro, sem risco para ninguém e sem nenhum contratempo a lamentar. Mas, que me distraí é um facto, de nada adianta não o admitir.

Depois disto, do susto vivido, eis o que me ficou muito vivo na memória:
Um casal. Ele dois metros à frente dela. "Cabeça no chão", não olhando senão p'ra frente como se os traços da passadeira no alcatrão, fossem as ameias protectoras de um castelo. Peão Burro! Felizmente e graças a Deus, vi-o tarde mas vi-o a tempo. Se eu falhasse, eram os ossos dele contra a chapa dura dum carro. Eu ficava com as maleitas legais, ele, bem pior, sofreria das maleitas do físico, ou será que seriam as da burrice?...

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