16 janeiro, 2014

Saúde - o regresso ao passado

As Urgências Hospitalares estão a rebentar pelas costuras. Pela gripe que ataca idosos e crianças, pela falta de médicos, pela falta de enfermeiros, pela falta de pessoal auxiliar, pela falta de material, pela falta de camas, pela falta de bom senso e de juízo. Não é possível emagrecer mais um Serviço Nacional de Saúde que já se encontra quase moribundo, que está em morte lenta, que entrou em coma induzido!...

Cortem, cortem, cortem, mas tende juízo ó gentes da minha terra, que estais perto da loucura, que já pouco enxergais do que se passa à vossa volta.

Paulo Macedo tinha que suster a hemorragia, tinha que parar o desperdício. Paulo Macedo é um gestor dos sete costados, meticuloso, exigente, mas..., se calhar, excelente nas Finanças (como já provou), excelente na Economia, muito bom na gestão de números, na  elaboração de planos estatísticos de médio e longo prazo. Só que, desta vez, deram-lhe a Saúde e com esta, há que ter outro tipo de sensibilidade. Afinal, trata-se da barreira ténue entre a Vida e a Morte! Fechar Hospitais, Centros de Saúde, ter paradas viaturas do "INEM", diminuir o valor da "Saúde 24", fechar alas cirúrgicas, enfim, incentivar e ajudar a que pululem como cogumelos Hospitais Privados e interesses de grandes grupos económicos na saúde, é mandar para mortes precoces muitos portugueses que, por falta de meios, vão morrer sem assistência condigna, em longas esperas nos corredores hospitalares.

Depois disto, continuamos a ter cerca de trezentos Deputados, cerca de 50 ou 60 Ministros e seus Secretários de Estado e Assessores e outros que tais, tudo com direito a carro de Estado, cartões Visa para toda a gente. Há ainda as Fundações, as PPP's, os Administradores, os Gestores, os Directores...

Enfim..., que nojeira esta em que mixordamos!

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