22 novembro, 2014

Desemprego e fome a baixar? Mentira!

Cai o Desemprego em Portugal, dizem os analistas, os políticos e o Instituto Nacional de Estatística. Que frágil é esta afirmação, quando se fala na requalificação de centenas de funcionários públicos e quando se constata que o número de desempregados se refere a épocas, que pela sua sazonalidade, podem enganar os mais incautos.

É natural que nos meses de Verão haja alguns milhares de jovens no desemprego que consigam encaixar-se no negócio da restauração, nomeadamente, bares de praia, esplanadas e afins. Mas, é um facto que a chegada do Outono, e mais própriamente do Inverno, faça cessar tais ocupações.

Do que falamos acima, também não é de excluír o desaparecimento das listas de desemprego de todos aqueles que passaram a ter emprego(?!), é verdade, mas um emprego absolutamente miserável, como é o caso de alguns milhares de professores. Veja-se o que se passa com os professores AEC (Actividade de Enriquecimento Curricular) a quem foram atribuídos pelas Autarquias, horários semanais de 3, 4, 5, 6, 7, 10 horas, repito: horas semanais! Chamar a isto emprego... (com ganhos de 150, 200, 300 Euros/mensais) é, no mínimo, insultar a nossa inteligência.

É com estes, também, que o Ministro Mota Soares (que chegou de Vespa no seu primeiro dia de trabalho à Assembleia, mas que se perdeu algures...) conta para baixar os números do Desemprego em Portugal. Exigimos: parem de nos chamar estúpidos!

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