O País está em suspenso. São cerca de 20 horas e 10 minutos e estamos há horas à espera que sejam proferidas as medidas de coacção a José Sócrates e restantes companheiros de interrogatório.
Sabemos, ou melhor, imaginamos, que estas coisas têm tempos muito próprios. Que há silêncios delirantes, que há quebras propositadas, que há avanços e recúos, que ora se interroga, ora se escuta, ora se ficará, supostamente, em indagações interiores que se não verbalizam... É, isto não se processa à velocidade da comunicação social que se agita febril na ânsia de ser o primeiro, ou primeira a dar a notícia ao mundo. É, não há outra forma que não seja aguardar, aguardar e aguardar...
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