O que se viu em termos de multidões pelas ruas, avenidas, parques, "fun zones", pubs e afins, e dentro do próprio estádio de Wembley com 75.000 almas no seu interior, é um cenário de verdadeiro apocalipse, se tivermos em conta a variante Delta da Pandemia que grassa em solo de Sua Majestade, a uma velocidade imparável.
Amontoados uns em cima dos outros, aos pulos e empoleirados às cavalitas do parceiro do lado, sem qualquer noção de distanciamento, de consciência cívica, de responsabilidade individual e colectiva, de compromisso duns para com os outros, de respeito por si próprio, sem máscaras, em suma, autómatos, robots parvoides sem um pingo de amor por quem amam e por todos aqueles que os amam a eles.
Resta agora esperar mais duas semanas para que sejamos confrontados com mais um boom de novos casos no Reino Unido. Andaram hoje nos cerca de 32.000 casos/dia. Logo veremos o custo que terá toda esta histeria colectiva. Infelizmente, a 19 do corrente o sr. Boris vai levantar uma data de restrições, inclusivé, o uso obrigatório de máscara, logo...
Depauperados como estamos, em termos de hotelaria e restauração, os nossos responsáveis políticos vão lançar a passadeira vermelha para que todos estes infelizes possam vir encher as nossas praias algarvias, trazendo uma vez mais, o presente envenenado que cá nos deixaram aquando da final da Champions, a 29 de Maio, no Porto. Passaporte verde, vacinação completa, testes PCR, medição de temperatura à chegada aos nossos aeroportos, está bem, está!, depois logo se vê. Toca a receber Ingleses aos magotes, toca a tratá-los com deferência excepcional, toca a dizer-lhes "venham, venham que isto é terra de ninguém".
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