Lá longe, no Qatar rola a bola...
No exterior dos estádios, expressamente construídos para o efeito, milhares de adeptos oriundos dos 4 cantos do mundo.
Várias culturas. Vários credos religiosos. Várias formas de estar na vida e em sociedade. Vários prismas, várias leituras, variadíssismos estados de alma perante uma realidade, a Qatari, bem diferente, bem mais dura e intransigente para com hábitos de todos os dias, de muitos dos Ocidentais que por esta altura, estão de visita àquele território.
Há por esta altura, muita discussão sobre o evento. Há alguma incredulidade perante a aceitação das instâncias superiores da FIFA que, em devido tempo - 2010 -, aceitaram de bom grado conceder a organização deste Mundial àquele País Árabe. Blatter, Platini e Sarkozy são figuras de proa desse naufrágio a não esquecer
E, há também, grande indignação pelo número de mortes que a feitura de todas as obras à volta dos estádios e respectivas zonas para albergar adeptos, provocaram em trabalhadores do Nepal, da India, da Birmânia, do Afeganistão e de todas as paragens à volta desta zona do Planeta. As mortes, a falta de respeito pela vida e pelos mais elementares direitos humanos como sejam a liberdade de expressão, a liberdade de usufruir da vida em pleno e sem subjugação a um qualquer regime férreo, como são todos os regimes autocráticos, está a fazer correr rios de tinta um pouco por todo o Mundo.
É dos livros. É da História. Jamais conseguiremos, por mais esforços que façamos viver num Mundo que bem poderia ser melhor se, afinal, todos, mas mesmo todos, o quiséssemos mesmo...
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