A líder do CDS esteve em Famalicão e "botou faladura" para alguns dos seus apaniguados, tendo já em mira as Legislativas de 2019.
Do que disse, saliente-se a afirmação de que nada voltará a ser como antes de 2015, em que governava, e para tal era indigitado como primeiro ministro, o líder do partido mais votado nas eleições. Pois é! António Costa encorajado por Jerónimos e Catarinas cá do burgo, engendrou uma solução governativa que, no mínimo, gerou e gera muita controvérsia e, pôs noutros países alguns partidos políticos a sonhar com vitórias de secretaria, com soluções a meio do jogo, que falsearam a vontade da maioria dos portugueses.
Cristas acha-se capaz de vir a pisar os mesmos vis trilhos que Costa pisa. Mau presságio para o prestígio que se pretende que os políticos pudessem reganhar. A ser assim, pergunta-se: para que servem as eleições, para que serve a escolha dos portugueses através do seu voto, se depois se verificar que tudo não passa de uma jogatana miserável de bastidores, em que após a contagem de espingardas, se distribuem as cadeiras com espaldar para refastelar os neurónios paupérrimos de quem mais não faz, que não seja olhar pelos interesses próprios?
Estou a imaginar o que vou fazer no dia em que pela primeira vez na vida, me vou abster...