Luís Rubiales foi até à data de ontem, Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol.
Este cavalheiro, aquando da conquista do campeonato de mundo de futebol feminino e das consequentes celebrações, teve comportamentos nada consentâneos com a dignidade que o lugar cimeiro da Presidência do Futebol Espanhol lhe deveria merecer.
Durante a final e logo após o golo de seleção Espanhola, exultou de uma alegria esfusiante na tribuna de honra onde se encontrava ao lado da Rainha de Espanha e da sua filha mais velha, bem como de outras credenciadas figuras da política e do mundo do futebol mundial. E, o seu desenfreado contentamento, levou-o à prática de um gesto ostensivamente obsceno e mal criado, de uma indignidade atroz e só possível numa personalidade transviada.
Na sequência da conquista e das inerentes celebrações, pespegou um beijo na boca da jogadora Jenni Hermoso, deixando todo o mundo boquiaberto com tal atitude machista, sexista, prepotente e inconcebível em pleno século XXI. Após este lamentável episódio, pronunciou-se várias vezes, jamais conseguindo justificar-se e aplacar a ira crescente da visada, das restantes jogadoras, dos adeptos, do Povo Espanhol e da crítica global pelos 4 cantos do mundo.
O Governo Espanhol saiu a terreiro e exigiu a sua demissão. As jogadoras, campeãs mundiais, decidiram não vestir mais a camisola da seleção enquanto este senhor e seus acólitos estivessem na cúpula do futebol. Mas, mais que todas estas posições, a FIFA decidiu pela suspensão imedita e por 90 dias, de todos os cargos que estejam ligados ao futebol, quer seja a nível interno, ou a nível internacional.
É bom saber que o bom senso imperou afastando esta nefasta personagem do centro de decisões, relegando-o para onde deve estar: num qualquer canto, relegado ao mais silencioso anonimato e esquecimento.