O Santo Padre deixou hoje o nosso País às 18H21, num avião da TAP.
Este connosco cerca de 128 horas, e deixou em muitos de nós mensagens fortes, de encorajamento, de persistência, de alegria, de caridade, de uma profunda e sentida humanidade.
Será caso para dizer, que ainda "agora" partiste e já temos saúdades, tantas saúdades...
Do alto dos seus 86 anos, ainda em convalescença, espalhou uma alegria e uma energia esfusiantes, contagiando tudo e todos, quer se seja católico, quer se professe um qualquer outro credo, ou mesmo, se não professe credo algum. Ninguém pôde deixar de ficar tocado, ninguém pode dizer em sã consciência, que de uma forma ou outra, o Papa lhe foi indiferente, pois essa não foi de forma alguma, a evidência que correu este País de lés a lés.
"Todos, todos, todos..." vai ficar como um hino ao colectivo que somos enquanto humanidade, mas e também, ao individúo, ao singular que existe em cada um de nós. Cada um de nós e todos em conjunto, somos verdadeiramente importantes nesta Igreja de Pedro/Francisco, à qual este último veio dar uma lufada revitalizante, após um período de trevas pelo qual a Igreja tem passado nas últimas décadas.
O abraço caloroso, pleno de afecto e carinho e a festa no rosto de uma voluntária portadora de uma pequena condição especial, foram no fecho do Dia de hoje, a imagem de um Homem, de um Pastor de Almas, de um Homem Santo que representa Cristo na Terra, na mais absoluta perfeição.
Apetece dizer depois de tanto carinho, de tanto sorriso, de tantos gestos de grandeza, de tanta comunicação com o olhar no fundo dos olhos do outro, que este bendito ancião, líder da Igreja Católica, se tornou no Avô do Mundo.
Que o bom Deus te proteja, Papa Francisco!
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