No centésimo aniversário do Liceu Camões, em Lisboa, o Presidente da República apontou para a necessidade de Portugal "ir muito mais longe na competitividade e na qualidade da educação e da formação" de forma a saír da cauda da europa, nesta matéria tão fulcral para o destino do país.
O primeiro magistrado da Nação tem razão quando se pronuncia desta maneira sobre tão pungente temática. Mas, para que tal aconteça, é indispensável que haja, desde o 1º. ciclo professores que transmitam saber e conhecimento adquiridos nos bancos das faculdades. E também é preciso que estes profissionais, licenciados como todos os outros que o sejam, passem a ter outro reconhecimento, outras condições de trabalho, outras compensações (que não os salários de verdadeira miséria, que milhares usufruem), de forma a termos profissionais mais satisfeitos, mais tranquilos com as suas contas do dia-a-dia, de molde a poderem desempenhar, se possível ainda melhor (por terem mais paz de espírito) a função que, na sua esmagadora maioria, exercem por verdadeira paixão, por chamamento vocacional, que não somente, por uma remuneração...
Que bom seria se o Senhor Presidente da República pudesse acompanhar mais de perto, aquilo por que passam milhares de professores nas 'AEC's' que recebem das autarquias "tratamento menos apropriado", pela falta de emprego que por aí grassa. Que bom seria!...