Eduardo Catroga é um nome sobejamente conhecido dos portugueses. E, tal fica a dever-se a ser um conhecido economista, ter sido Ministro das Finanças num Governo de Cavaco Silva, ter sido o rosto do partido laranja na negociação do "PEC III", ter, ainda, feito uma ridícula fotografia com o telemóvel, do momento da assinatura desse compromisso, e..., mais recentemente, ter dado uma conferência de imprensa longuíssima, como que a querer puxar para si, e só para si, o protagonismo do tempo actual - de campanha eleitoral. Estes são alguns dos pontos cardeais para o 'georeferenciar' aos olhos do português do senso comum, do chamado 'Zé Povinho'.
Nem todos os itens acima mencionados são elogiosos, são dignos de registo. Alguns, diria mesmo, eram absolutamente dispensáveis, tal a mediocridade de que enfermam. Pois, como se não bastasse, eis que este senhor, muito próximo dos 70 anos de vida e de voltar, se o PSD ganhar as eleições, a ser Ministro das Finanças, se desbragou todo, e num assomo de horizontes curtos, pronunciou numa entrevista televisiva, uma frase de real vernáculo, mas que, em boa verdade, era absolutamente dispensável para explicitar o seu ponto de vista. À medida que avançamos na idade, devemos ficar mais conhecedores, mais equilibrados. Infelizmente, a regra tem excepções!...
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