O Governo aprovou o fim das "Golden Shares", ou seja, dos direitos especiais do Estado, em empresas nacionais altamente rentáveis, como são os casos da EDP, da GALP e da Portugal Telecom.
Tal medida, deixa estas empresas libertas da intervenção estatal, acaba com os monopólios expondo-as, portanto, à concorrência e liberalização de mercado, e aumenta substancialmente, a sua provável aquisição pelo capital estrangeiro de grupos dominantes, em cada uma das áreas de intervenção.
Melhor ou pior? O futuro se encarregará de o demonstrar. O certo é que até aqui, o que tem acontecido cinge-se tão somente a isto: Quando ganham dinheiro, anos em que apresentam aos milhões e milhões de euros de lucro, o país, o cidadão, o trabalhador, o contribuinte pouco, ou nada, dá por isso; quando acontece um qualquer "derrapanço" quem cobre é o Estado, o tal que, afinal, somos nós todos!...
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