O Mundo tem estado a viver momentos de desgraça profunda, no que concerne ao respeito pela vida humana, ou, pelo contrário, à total ausência de um tal sentimento e de uma tal postura, de forma a que se pudessem evitar as mortes, aos muitos milhares, que têm acontecido quer na Faixa de Gaza, quer na Ucrânia.
Seis meses após o terrível ataque do Hamas, em Israel, fazendo cerca de 1.250 mortos e raptando mais 250 pessoas, veio a terrível, mas merecida resposta dos Israelitas. Só que, há sempre um meio termo em tudo nas nossas vidas e esse meio termo, já há muito foi ultrapassado. A mortandade entre civis, com milhares de crianças à mistura, é um flagelo que responsabiliza ambas as partes do conflito, mas à qual há que pôr termo urgentemente. Basta desta hecatombe que mata, aniquila e destrói a vida humana até ao infinito.
Se na Ucrânia, só uma das partes é criminosa - a Russia, liderada pelo seu autocrático e prepotente Presidente Vladimir Putin -, na Faixa de Gaza, há dois lados que, neste momento, são ambos hediondamente criminosos: o Hamas e Israel, já que nenhum dos dois abdica de forma equilibrada e criteriosa para que se alcance o tão ansiado cessar-fogo, e com tal, se possam começar a poupar vidas de civis inocentes, que continuam a caír todos os dias, por exclusiva responsabilidade dos dois mandantes, isto é, os terroristas/governantes/beligerantes do Hamas e Benjamin Netaniahu. Até quando vamos continuar em silêncio, perante tamanho massacre?
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