Não obstante, estarmos na véspera da entrada na última fase do desconfinamento, a verdade é que não podemos, nem devemos embandeirar em arco e começar a lançar foguetes para o ar, como se toda aquela grande névoa de preocupação que tem ensombrado as nossas vidas nos últimos dezoito meses, tivesse voado para um qualquer outro lado. Não, não nos enganemos, nem permitamos que o relaxamento que vai já na cabeça de muitos de nós, possa fazer-nos regressar a um passado não muito distante, que deixou marcas de dôr bem profundas em quase dezoito mil Famílias Portuguesas.
Está na hora de aliviar algumas medidas. A maior parte da nossa população está vacinada. A situação é hoje bem melhor que há um ano atrás por esta mesma altura do calendário. Mas, e há sempre um mas, não consintamos que a falta de cuidado, que a falta de civismo, que a falta de consideração para com o outro, nos faça regredir para algo que ninguém deseja.
Sejamos, pois, irmãos uns dos outros nesta caminhada de regresso a algo que todos desejamos, e possa ser o recomeço de algo que perdemos e que urge recuperar. Para tal, temos que saber ser gente! Oxalá, o consigamos!|