Morre-se por estes dias porque os senhores da guerra assim o entendem.
Morre-se na Ucrânia, fruto da bestialidade e da ambição desmedida da Federação Russa sob a égide do seu "czar dos tempos modernos", Vladimir Putin; morre-se no Médio Oriente, no conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel, fruto da animalidade e total ausência de sentido humanitário que o Hamas demonstrou à saciedade e a consequente resposta dos Israelitas que tudo devastam, tudo destroem, tudo desaparece da face da terra...
Nesta contenda, como em quase todas as contendas, morre quem não tem culpa formada, morrem os inocentes aos milhares, sem sequer saberem porque morrem. E, os que ficam, fruto de qualquer acaso, de um qualquer golpe de sorte, jamais saberão explicar porque perderam os seus, porque estão a dormir ao relento, porque vão acabar num qualquer canto fétido e em ruínas morrendo de fome, de angústia, sofrendo na carne a dor lancinante de uma chaga viva que jamais os abandonará enquanto tiverem um sopro de vida.
E esta desgraça humanitária devia acabar já! Não é amanhã, não é para a semana, já ontem era tarde demais. Mas, quem pára tudo isto? A quem interessa toda esta mortandade? À indústria do armamento? A países terceiros que sonham tirar dividendos desta carnificina? A Humanidade estará sempre atrás do tempo presente, viverá sempre de rancores do passado, a Humanidade jamais saíu da Idade medieval em termos evolutivos. Há coisas em que a evolução humana, ao fim e ao cabo estagnou, ficou lá atrás parada no tempo e, continuamos hoje, tão medievais como no século XII...