14 fevereiro, 2010

Modelo e alarmes

Alarmes de cancela electrónica nos hipers e nas grandes lojas de 'shoppings' são uma necessidade, mas também são uma grande chatice.

São uma necessidade porque há muita gente na gatunice, há gangs organizados para roubar em lojas, há mafias romenas, italianas, ucranianas e sabe-se lá, quantas mais?!, que 'vivem' do furto, do roubo, da apropriação do alheio. Neste contexto, tocam as campaínhas dos alarmes e surgem, como que aparecidos do nada, os seguranças e as suas 'caras de poucos amigos'. Perante tal cenário, é lícito que os comerciantes acautelem a sua mercadoria e penalizem quem os rouba.

Mas, e quando o maldito alarme de passagem entre as Caixas, num qualquer Hiper, desata a buzinar os ouvidos da loja inteira, fazendo com que todos à nossa volta, nos mirem com aqueles olhos inquisidores, como que a recriminarem-nos interiormente, por um erro que não cometemos. Quando tal acontece, os tais seguranças olham ao longe, prescrutam o tapete rolante das compras, remiram o carrinho vazío que gerou tal buzinanço ao passar entre os sensores e, alheiam-se olimpicamente. Ninguém se aproxima, não há alguém responsável, ninguém apresenta desculpas a "ninguém" em nome de um "sistema" que sendo protector (para eles), também pode ser acusador (para nós, consumidores), falso incriminador, gerando mau estar e constrangimento, a quem nada fez de errado, para assim ser "julgado"!

Já passei duas/três vezes por situações destas, de mau funcionamento do sistema electrónico. Estou a ficar cansado, estou a ficar farto. A última aconteceu no "Modelo", de Rio Tinto. Na próxima, acho que vou barafustar, enérgicamente!...

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