06 maio, 2010

Isto não é um jogo de playstation!

Como eu entendo os Gregos!
Estiveram na rua ontem, dia de greve em todo o País. E estarão na rua hoje, certamente!
Há manifestações gigantescas em muitas cidades. Há tumultos. Há confrontos violentos com as forças da Lei. Há Gregos contra Gregos. Polícias e cidadãos, todos irmanados na desgraça. Houve a tentativa de invadirem o Parlamento. Há já três vidas que se perderam.

Lá como cá: os Gregos não entendem como é que a classe política, e cinco mil, ou cinquenta mil, ou até, cem mil milionários (altos especuladores, 'gamblers', meros jogadores de casino, com manobras de milhões em bolsa) conseguiram "engolir"/delapidar/usurpar/roubar toda a riqueza produzida nos últimos anos, e levar o País à bancarrota. Os Gregos não entendem que agora lhes queiram "comer os subsídios de férias e Natal", que os queiram pôr de joelhos, quando a corrupção mais vil, foi segundo consta, o "pão nosso" de todos os dias.

Os Gregos não entendem e os Portugueses também não! Jamais entenderão, se alguma vez, alguém da governação nos "vier com conversas destas". Jamais sonhem tentar remediar os vossos erros com aquilo que é nosso, que nos pertence de direito.

Também não entendemos que jornalistas perguntem a portugueses na rua, se estão dispostos a prescindir do seu dinheiro de férias ou de natal para salvar o País. Que País? Para salvar, isso sim, uma data de energúmenos, uma corja de corruptos, um grupelho de "meninos ricos e mimados" que governam a Nação, o Povo, o "todo" que somos, a seu bel-prazer; faltam, desesperadamente, medidas de fundo, de coragem, de ruptura, de paragem, que minimizando a dívida a contraír, possam transmitir confiança aos mercados exteriores e evitem a nossa queda no abismo. Os jornalistas não deviam colocar questões destas; estão a abrir, psicológicamente, o caminho ao governo. Há coisas que não devem sequer, ser equacionadas!...


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