02 maio, 2011

Ontem, foi tristonho

Passou-se o dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador, dia de festa, mas também de manifestação. Dia em que o Povo, maioritariamente os que trabalham saem à rua de bandeiras em punho, de cravos na lapela, de megafone em riste, de vozes bem afinadas para gritarem palavras de ordens contra o poder instalado. 
Foi mais um Dia 1º.de Maio, sem brilho, sem chama, sem novidades. 
Falaram os mesmos de sempre, e disseram as mesmas coisas de sempre. Nada mudou, pelo menos de significativo. Falou-se de desemprego, de emprego precário, de patrões, de legislação laboral, de políticas erradas. Não se falou de fome, não se falou de famílias na mais completa miséria, não se falou de famílias a perderem as suas casas e a subsistirem com a ajuda da família ou de instituições de solidariedade social. Não se falou da 'troika' que aí permanece, da dívida e de como a pagar, não se falou no futuro dos nossos filhos, nem sequer se falou nos anos que esta miséria ainda vai durar, nas vidas que ainda se destruirão até que a 'locomotiva' entre nos carris.
Afinal, foi pouco, muito pouco aquilo de que se falou e aquilo que se ouviu...

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