26 setembro, 2012

"Boys"... também tu, Pedro?

Já tinha ouvido falar deles. Fizeram menção, desta nova classe de "meninos bem", alguns colunáveis de presença habitual e semanal num dos canais da nossa televisão. Estou a querer chegar à nova vaga de lugares políticos pagos a peso de ouro, de uma pleiâde de jovens, licenciados, acabadinhos de saír dos bancos da Faculdade, com idades compreendidas entre os 26 e os 30-32 anos. São denominados de "Assessores", "Adjuntos" e "Especialistas" e têm vencimentos que oscilam maioritariamente, entre os quatro e os cinco mil e picos euros.

Podem ser muito qualificados, ter tido excelentes notas finais nos seus cursos, quer tenham sido tirados em Faculdades públicas ou privadas, podem estar carregadinhos de teoria, de saberes colhidos em livros escritos pelos "imortais", ou manuais mal amanhados com impressão em Hong Kong, mas duma coisa estamos certos: A estes jovens falta ainda viver algo mais, ter mais anos no currículo, acumular experiências de outros saberes. Não, estes jovens "eleitos"/escolhidos sabe-se lá por quem e com base em que critérios, estão a chegar à vida e têm ordenados de 5.000 euros. Porquê? Como é que gente destas idades tem a categoria de assessor? Quem assessoram? Que ministro/secretário de estado é tão idiota, tão imbecil que precisa de ser aconselhado por estes jovens de 26-27-28 anos de idade? Ao que chegamos, quando há gente que trabalhou 45-50 anos de vida e tem  reformas de 300/400 euros!...

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