António José Seguro, secretário geral do PS falou para as televisões há cerca de meia hora atrás. Criticou, como já se esperava, as últimas medidas de austeridade anunciadas por Victor Gaspar. Por entre uma data de "lugares comuns" ficou na 'retina auricular' a frase de que votará contra, ele o os seus partidários, o Orçamento Geral de Estado assim como, se o Governo não retroceder nas medidas anunciadas, proporá uma moção de censura na Assembleia do República. Não sendo muito, tendo em conta que grande parte do que sofremos vem do reinado socialista dos últimos seis anos, convenhamos que, desta vez, Seguro se mostrou bem mais enérgico, bem mais seguro que habitualmente.
Daqui a meia hora, falará ao país Passos Coelho. Por entre tanta contestação, há que convir que não foi ele que nos conduziu à desgraceira a que chegamos. Mas, também não restam dúvidas que esta de tirar 7% à força do trabalho e entregar 5,75% ao capital, ao patronato, realmente não lembra ao diabo. Se calhar, começa a imaginar a sua saída do poleiro, e acha chegada a hora de semear para colher, que é como quem diz: "arranja-se aí um lugarzito de mero administrador"...
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