23 maio, 2014

A populaça a reinar e os meninos a brincar...

Somos um povo estranho. Constituímos um grupo social emaranhado, cheio de nós no cérebro, cheio de entranhas esquisitas, capaz do melhor e do pior.

Veja-se o vozear da populaça à porta do tribunal na apresentação de Baltazar, o Palito, à justiça: uma salva de palmas! Claro que só é possível(?) entender tal procedimento com o "baile" que o tal Palito deu às autoridades por cerca de quarenta dias. Foram cavalos, foram cães, foram polícias artilhados como se de um motim se tratasse, foram carros e toda uma logística absolutamente impensável para a captura de um só homem. Por tudo isto, não entendo as palmas (o homem matou duas pessoas e tentou a morte de mais duas) mas, creio que o povo o fez no único intuito de gozar com a (des)ordem instalada. De qualquer modo, o momento da apresentação a tribunal deveria ser bem mais contido e com postura bem mais séria, perante a gravidade dos factos imputados ao até há bem pouco, foragido.

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