O Partido Socialista vive por estes dias um autêntico terramoto político, com António Costa a manifestar intenção de disputar a liderança partidária a António José Seguro.
Já há duas facções, dois lados da "barricada", com gente interessada em manifestar apoio ora a um, ora a outro dos dois contendores. É assim a vida, assim se começam a alinhar os interessados em singrar na vida, através duma boa aposta no "cavalo"certo.
Até aqui, nada de novo. Estes procedimentos não merecendo nenhum realce em particular, também, em boa verdade, não abonam muito a favor de quem os tem. Chegou a hora de contar espingardas, de arranjar assinaturas, de angariar apoios. Compensações, essas hão-de chegar mais tarde para os apaniguados do lado daquele que vier a vencer. Só não percebo o que terá ainda para ganhar (ou quererá ganhar) o dinossauro mor do clã. Porque será que Soares num dia, dava pancadinhas nas costas a Seguro, e no outro, passou a apoiar Costa, alegando que Seguro "sofria" de excesso de fulanização?
Em suma: o PS não tem timoneiro para navegar em mar chão, quanto mais para estar na crista da onda!
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