CPLP - Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, isto era o que sabíamos sobre a sigla e sobre o "leit motiv" que presidia à sua criação e à sua existência. A união, a defesa dos interesses diversificados de cada um sob a batuta de uma língua comum a todos: o Português!
Pois, realizou-se em Timor Leste sob a égide de Xanana Gusmão a última reunião de Países que falam a mesma língua. Em cima da mesa, para além que questões multilaterais, estava a discussão e eventual admissão de um novo membro: a Guiné Equatorial. Estranho, para não me alongar em mais considerandos, equacionar a entrada de um País que não tem nada a ver com o português, e mais estranho ainda, quando se trata de um país governado por um ditador desde há 35 anos, Obiande de seu nome, onde prevalecem coisas terríveis como a pena de morte, a prisão sem acusação, a violação como direito de meia dúzia de eleitos pelo cacique, enfim... Pois, surpresa das surpresas, quando o homem entra na Sala do Congresso, puxa uma cadeira e senta-se..., como se, membro de pleno direito fôsse.
Mais tarde, Xanana Gusmão, o guerrilheiro de antanho, o Presidente do hoje, fuma charuto voluptuosamente e as câmaras mostram os pés descalços das crianças de Dili. Ali ao lado, os responsáveis portugueses ao mais alto nível, engoliram em sêco e optaram por uma posição de omissão para evitar um incidente diplomático. Quem cala consente! E, assim, desta forma escabrosa, despudorada e que me envergonha enquanto português, rendemo-nos aos 100 milhões de euros que "o homem" diz ir investir em nós. Entretanto. a CPLP enquanto organização de países lusófonos acabou, deixou de ter razão de existir! Sepultem-na ou, submetam-na a um crematório, pois já só restam as cinzas.
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