01 janeiro, 2019

Fumo negro, muito fumo

Primeiro dia do ano 2019 e lá fui com a Família dar uma voltinha, saindo cá do burgo onde habito.

Dia bonito, céu limpo e Sol bem lá no alto. Temperatura algo fria, alguma humidade no ar e muita gente na rua gozando o feriado.

Passaram-se algumas horas bem agradáveis em que deambulamos pelas artérias em festa da "Bracara Augusta" e, eis-nos a regressar a casa fazendo o trajecto rodoviário de olhos bem abertos, pois andar na estrada nestes dias não é brincadeira, não!

De repente, entra na nossa frente por altura da zona de Ruílhe, uma carrinha já com alguns anos de uso. No sentido Braga-Porto, esta zona é de subida acentuada pelo que a carrinha  que entrou na estrada sofre aceleração forte nas primeiras duas/três velocidades de caixa... O fumo negro que sai daquele escape em catadupas, deixa-nos no meio de uma núvem negra que nos perturba sériamente a visão. Abrandamos, quase paramos na estrada porque a visibilidade se tornou escassa e demos algumas dezenas de metros de intervalo para aquela geringonça fumegante...

Que pena que haja Portugueses que, ainda se estão nas tintas, para a ecologia, para o alívio que é necessário e urgente possamos dar ao planeta que, não sendo de ninguém, é a casa de nós todos. Que lástima, que desgraça e que tipo de permissibilidade permite que a polícia, que os centros de inspecção periódica não encostem, de imediato, viaturas que nos matam a todos, e não punam os seus donos de forma exemplar e definitiva? Até quando vamos assistir a esta impunidade?

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