06 setembro, 2020

Matrículas novas... para pior

Ainda não percebi qual a mais valia, onde está a vantagem? Refiro-me à nova formula utilizada na feitura das matrículas nacionais dos veículos motorizados.

Até há bem pouco tempo atrás, as matrículas tinham três corpos: dois algarismos, duas letras e mais dois algarismos, sendo que estes três conjuntos eram separados por um hífen. Honestamente, parecia-me perfeita a distribuíção entre algarismos e letras e o hífen enquanto elemento separador de cada um dos corpos.

Vêm-se agora às centenas, aos milhares, carros onde o hífen pura e simplesmente, desapareceu.

Parece que o distanciamento entre caracteres, sejam eles números ou letras deve obedecer a uma qualquer medida que os separe entre si. Mas, o que é facto, é que os conjuntos de letras e algarismos aparecem quase colados, uns a seguir aos outros, o que segundo constatei nos media há alguns dias atrás, está em contramão com aquilo que se encontra estipulado legalmente. A mim, particularmente, parece-me um amontoado de caracteres, fazendo-me lembrar as matrículas espanholas. Ainda segundo a tal informação na comunicação social, o espaçamento indevido entre caracteres, está sujeito a multa por contra ordenação a ser aplicada pela polícia de trânsito. Ao que para aí vai, se a polícia quiser meter mãos à obra, vai cobrar muitos milhões.

Uma última dúvida habita no meu subconsciente: e para quem tem Via Verde nas auto estradas, este novo modelo não vem atrapalhar a leitura electrónica das matrículas a fim de cobrar as portagens devidas? Eu há coisas que me custa a entender quando de uma qualquer mudança, se não vislumbra qualquer melhoria para quem quer que seja... 

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