15 janeiro, 2021

Não há economia sem saúde e vida

Fui esta manhã a uma consulta que tinha agendada numa clínica hospitalar.

Fiquei admirado com a quantidade de veículos em movimento em plena VCI às 8 horas da manhã. Mais parecia uma manhã de um qualquer outro dia, em que não houvesse quaisquer medidas restrictivas. 

A Escola e os seus mais de dois milhões de activos em movimento - falo de Alunos/Pais/Professores/Auxiliares de Acção Educativa - gerarão concerteza, toda esta movimentação. Mas, meus Senhores, a ser desta forma, onde está o confinamento? Sabemos que a economia, a produção de riqueza, o tecido industrial, o desemprego, a carência social, a fome instalada obrigam-nos à percepção de que nem tudo pode ser como se idealizaria que fosse. Mas, querendo entender tudo isto, sabendo que a tomada de decisões é, por vezes, a parte mais difícil de digerir, importa não esquecer o binómio da Vida que assenta na saúde e na doença, sendo que a doença, neste caso, pode conduzir-nos à morte em pouco mais que duas semanas.

Já aqui abordamos esta problemática. A terrível escolha entre a manutenção mínima da economia e a opção pela saúde e pela vida, bens tão preciosos, sem os quais não há economia que resista

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