O País sofreu um tropeção! O Orçamento de Estado 2022 não passou, pois o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português tal não permitiram.
Surpresa, quase generalizada, pois não se acreditava em tal desfecho. Sempre se imaginou, que à semelhança de Orçamentos anteriores, os partidos que suportavam a denominada "geringonça" lá deixariam passar o dito cujo, mantendo dessa forma o Governo PS em funções. Mas não! Jerónimo de Sousa, desta vez, esticou demasiado a corda e, como tal..., a dita partiu-se.
É pena. Esta não é, nem de perto nem de longe, a melhor altura para que tal aconteça: a meio de uma crise sanitária, como não há memória, com uma crise económico-financeira de todo o tamanho, com uma crise social gigantesca, com o desemprego, com a falência do tecido empresarial, enfim, tudo o que não precisávamos era de uma crise política e da consequente queda do Governo. Vamos perder tempo precioso, vamos gastar mais uma data de milhões de euros na logística eleitoral, a Europa vai atrasar-se no envio das verbas do programa de recuperação e resiliência, enfim, saímos todos a perder!...
Vamos para eleições a 30 de Janeiro, segundo anunciou ao País o senhor Presidente da República. Que os Portugueses saibam, de uma vez por todas, escolher melhor quem os represente para se evitarem os malefícios de sucessivas governações eivadas de corrupção, jogatana de influências e branqueamento de atitudes pouco dignificantes.
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