20 dezembro, 2021

Costa tem um dilema

António Costa tem um dilema deveras difícil para resolver. E tem que ser ágil, tem que ser rápido se não quiser deitar tudo a perder...

Jerónimo de Sousa e Catarina Martins lançaram o País numa contenda interna, numa guerrilha urbana que não aproveita a ninguém, quando decidiram chumbar o Orçamento de Estado para 2022 e, com isso, derrubaram o Governo. Como já aqui deixamos expresso, triste sima a deste Povo que tão maus servidores tem e que, nos lançaram numa eleição que a ninguém interessava, tendo em conta o momento conturbado que a Sociedade Portuguesa vive no meio de uma pandemia que a todos flagela.

Fizeram-no! Não há remédio para o irremediável! Só se espera, e deseja, que o eleitorado no momento de votar lhes acerte as contas e os faça pagar por tão pouco sentido de Estado, por tão pouca preocupação com os Portugueses.

Mas, criaram um sério problema a António Costa que se resume em duas linhas:

Fazer algo ou não fazer nada, perante o aparecimento da Ómicron e do disparar da situação pandémica, tendo em conta que, com eleições marcadas para final de Janeiro, Costa não quer "hostilizar" uma pleiâde de sectores que vão desde a restauração, passando pela hotelaria, cultura e turismo e terminando nos bares e discotecas? Aumento de restrições neste momento, gerarão perda de votos entre os muitos milhares de pessoas que estão nestes  sectores.

Por outro lado, deixar que a situação actual continue em "roda livre" vai levar-nos ao aumento exponencial de casos positivos, de internamentos, de gente em UCI e, lamentávelmente, de perda de vidas...

Qualquer que seja a escolha de António Costa, eleitoralmente falando, haverá sempre danos irremediáveis para o seu lado e do seu partido. Não sendo um apaniguado de nenhum político da nossa praça, desta vez ouso pedir aos Deuses que o ajudem  a saber tomar a decisão certa, a que melhor servirá os Portugueses e que melhor sustente esse dom precioso que é a Vida! Oxalá o consiga!

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