A Ucrânia continua a penar as passas do Algarve às mãos de Putin e sua guarda pretoriana, que é como quem diz, o conjunto de chefias militares que continuam a cumprir as ordens do déspota, do ditador por excelência, dos tempos modernos, neste século XXI.
Chegam-nos todos os dias e a todas as horas, via meios de comunicação social, nomeadamente, as televisões, imagens de destruíção, de morte, de desespero e de fuga... É, no entanto, notável a capacidade de resistência, a vontade de lutar, o sentimento omnipresente de que estão a defender a sua casa, ou o que resta dela, a sua terra, metro a metro, não abdicando nem por um segundo, daquilo que acham e sentem que é seu, e de mais ninguém. Povo valente, resistente, corajoso. Gente de antes quebrar que torcer!
Entretanto, rechaçados ou, numa simples manobra de reabastecimento, o exército Russo tem retrocedido em algumas frentes de combate. Bizarra e estranhamente, para um dos exércitos mais poderosos do mundo, no seu recúo estão a deixar estradas e caminhos pejados de minas. Não visam muito mais com tal manobra que cercear mais vidas humanas, sejam elas militares ou civis. Triste e revoltante constatação da consciência humana de quem manda, e, como manda colocar estas armas letais com o intuito de matar e matar. Estamos de volta à Idade Média, de onde, se calhar, nunca chegamos a saír!
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