Tem sido uma loucura como há muito se não via, a entrada e saída de Ministros e Secretários de Estado, sem diferenciação quanto ao género. Não há dúvida que o Governo de António Costa tem sofrido uma sangria devastadora, tendo em vista o porta sim, porta sim, de casos mais ou menos rocambolescos, se tivermos em conta a falta do mais elementar bom senso, na escolha, no escrutínio e posterior aceitação indevida de cargos por pessoas com amplos rabos de palha.
Depois de Miguel Alves, o ex-autarca de Caminha, aconteceu a Alexandra Reis, a ex-TAP, ex-NAV, sucumbiu por arrasto Pedro Nuno Santos, ex-não sei bem do quê e, eis senão quando, aparece uma Carla Alves, ex-directora regional da agricultura, em Trás-os-Montes, que após a posse enquanto Secretária de Estado entrou por uma porta, e saíu logo pela porta ao lado. Já se aventa mais uma ex-Secretária de Estado, Rita Marques, com acções - a ser verdade - num passado recente altamente condenáveis... Enfim, pelo meio ficaram mais alguns de que nem recordo os nomes, por demais fastidioso, por demais cansativo. Pesa na cabeça dos Portugueses - e sofre-se no corpo e na alma - este lastimável estado a que chegou a vida pública, a vida dos políticos que elegemos.
Apareceram caras novas que, afinal, já são carantonhas velhas como as do novo Ministro Galamba, capaz de alguns impropérios verbais e outros despautérios intelecuais. Quanto aos novos velhos, a ver vamos até onde chegarão. Mas, que à partida, se não devam criar grandes expectativas, é o que de mais certo temos no horizonte próximo da vida política.
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