Mulher, Mulher...
Bendita Mulher, formosa, de silhueta grácil,
Porto de abrigo, que nos ampara e torna fácil,
Toda esta correria em que sempre nos afadigamos,
Todo este turbilhão que nos suga, sem que o sintamos
E, afinal, para que serve tanto querer, se não estiveres ali?
O porquê desta ansiedade, se eu tiver que viver sem ti?
Anda cá, embrenha-te em mim, dá-me um abraço,
Tu és a garantia do que sou, e a certeza daquilo que faço.
Fica comigo, não te vás, preciso ter-te por perto!...
O cetim da tua pele e o aroma que de ti emana,
São minha fogueira, são meu lume e a minha chama.
O que me apaixona por ti, é algo que tenho por certo,
Que me leva para terras distantes, num sonho desmedido,
Tudo o que quero, tudo o que sonho, é tão-só ficar contigo!
Carlos Menezes
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