Por terras cá do burgo, lá vamos andando com a novela que os senhores da política nos vão enfiando pela goela abaixo.
Montenegro diz que o outro é mentiroso. O outro afirma a pés juntos, que o mentiroso é Montenegro. Palavra daqui, frase dali, lucubrações dacolá, tem havido nos media nacionais as mais díspares interpretações para a verborreia dum e os silêncios do outro.
O outro afirmou - o que foi grave - que Montenegro é mentiroso e que, se preciso for, tem provas do que afirma tão categoricamente... Tem provas? Mas, que raio de provas? Será que esse cavalheiro a ter ido reunir com Luís Montenegro, levou no bolso do casaco um gravador? Ou terá sido uma micro câmara na lapela, à guisa de alfinete? Se forem deste jaez as provas de que fala, é imperioso que alguém lhe diga abertamente, que tais procedimentos sem consentimento do visado, são comportamentos que configuram uma atitude ilícita, logo, passível de sanções.
Enfim, com o OGE no olho do furacão, este cavalheiro não tem nada de mais útil para fazer do que lançar toda esta atoarda para cima da mesa, mesa onde se baralha e volta a baralhar no sentido de se saber quem, afinal, é que vai dar...
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