Há dias passou nas nossas televisões que o Estado tinha gasto no ano transacto, cerca de 100 milhões de euros a pagar a empresas privadas, por serviços prestados por médicos no Serviço Nacional de Saúde.
Passou, igualmente, o testemunho/entrevista de alguns dos intervenientes dos tais serviços prestados, ou seja, de médicos e de várias das suas associações e Ordem respectiva. No meio dos depoímentos, eis que a entrevistada é uma médica anestesista que trabalha num qualquer hospital do SNS onde se encontra colocada e, mais numa data de outros, onde trabalha para uma empresa privada que a remunera a recibos verdes, sem ajudas de custo, sem pagamento de horas extraordinárias, em suma, sem regalias. Ora, nas várias entrevistas ouviu-se de tudo: Indignação, revolta, desconsideração, falta de respeito por quem de direito, um rol infindável de descontentamento, por se acharem vitimas de tratamento injusto e desadequado.
No meio das lamúrias, a tal senhora anestesista consegue afirmar que se sente como uma "mulher a dias" da saúde, que se acha mal respeitada pela tutela, desconsiderada, abandonada à sua sorte, pois tem de fazer muitas deslocações, tem de andar muitas centenas de quilómetros, tem grandes custos de portagens, desgaste de carro, desgaste físico e intelectual, para além de uma vida familiar difícil de conciliar com tantas solicitações. Mas, quando a repórter indaga qual o montante mensal dos seus ganhos, mesmo tendo em conta tamanhas despesas, a senhora algo constrangida afirma que se situam no intervalo entre 8 e os 18.000 euros!...
Valha-nos Deus! Será que estes elementos do sociedade portuguesa fazem ideia de quantos milhões vivem com o ordenado mínimo nacional? Será que esta gente se acha realmente, assim tão diferente, para melhor, do que todos os outros? Não entendo certas posturas!...
Passou, igualmente, o testemunho/entrevista de alguns dos intervenientes dos tais serviços prestados, ou seja, de médicos e de várias das suas associações e Ordem respectiva. No meio dos depoímentos, eis que a entrevistada é uma médica anestesista que trabalha num qualquer hospital do SNS onde se encontra colocada e, mais numa data de outros, onde trabalha para uma empresa privada que a remunera a recibos verdes, sem ajudas de custo, sem pagamento de horas extraordinárias, em suma, sem regalias. Ora, nas várias entrevistas ouviu-se de tudo: Indignação, revolta, desconsideração, falta de respeito por quem de direito, um rol infindável de descontentamento, por se acharem vitimas de tratamento injusto e desadequado.
No meio das lamúrias, a tal senhora anestesista consegue afirmar que se sente como uma "mulher a dias" da saúde, que se acha mal respeitada pela tutela, desconsiderada, abandonada à sua sorte, pois tem de fazer muitas deslocações, tem de andar muitas centenas de quilómetros, tem grandes custos de portagens, desgaste de carro, desgaste físico e intelectual, para além de uma vida familiar difícil de conciliar com tantas solicitações. Mas, quando a repórter indaga qual o montante mensal dos seus ganhos, mesmo tendo em conta tamanhas despesas, a senhora algo constrangida afirma que se situam no intervalo entre 8 e os 18.000 euros!...
Valha-nos Deus! Será que estes elementos do sociedade portuguesa fazem ideia de quantos milhões vivem com o ordenado mínimo nacional? Será que esta gente se acha realmente, assim tão diferente, para melhor, do que todos os outros? Não entendo certas posturas!...