Vindos, maioritáriamente, da Moldávia, da Roménia, do Nepal, do Paquistão e da India, vivem em condições infra-humanas e são espoliados de todos os mais elementares direitos, como o da alimentação, o da habitação e o de cuidados médicos na doença. São Imigrantes, pululam por todo o nosso Alentejo e sobrevivem e trabalham de Sol a Sol a troco de uma meia tigela de lentilhas, passe o exagero da expressão.
Toda a gente sabe desde há anos, de Norte a Sul deste País, que há milhares de trabalhadores imigrantes que trabalham e ajudam a produzir riqueza na agricultura, na apanha de frutas nas respectivas épocas de colheita. Toda a gente sabe. E cala. E deixa andar. E nada se fez até à data, porque eles fazem jeito para gerar mais valia, mas não dão jeito nenhum quando há que lhes dar casa...
O sr. Ministro Eduardo Cabrita foi ao terreno. E botou faladura. E a Autoridade para as Condições de Trabalho foi ao terreno. E botaram, também, faladura. E outros "actores" da vertente inspectiva estiveram por lá a fazer o seu trabalho...
Dentro de algum tempo, logo veremos o que mudou, se é que algo vai mudar. No respeito pelos Direitos Humanos, no respeito pelo trabalho desta gente que está sob o jugo de engajadores, ou sob o controlo de empresas prestadores de serviços, verdadeiras agiotas a enriquecer à tripa fôrra. Aguardemos!