José Sócrates, ex. Primeiro Ministro de má memória para a grande maioria dos Portugueses, está sujeito a uma medida de coacção que consta da sua apresentação quinzenal no posto da GNR da área da sua residência. De permeio, faz umas viagenzitas ao Brasil sem dar cavaco a ninguém, que é como quem diz: "estou-me borrifando para a tal medida de coacção".
Veio agora a terreiro, pedir a suspensão de tal medida e o Juiz encarregado do caso decidiu pela sua não aceitação. Aqui d'el rei que o homem, todo enxofrado, decide interpôr recurso de tal decisão, estando disposto a levar o caso até ao Tribunal Constitucional.
Como o dinheiro é barato para esta gente, que acha que tudo pode, que tudo tem, que é dono e senhor do seu próprio destino, mesmo depois de, como tudo indicia, ter cometido uma data de ilicitos contra tantos de nós. Os recursos custam muito dinheiro, os advogados fazem-se pagar a peso de ouro... De onde vem tantos fundos para que esta sinistra personagem continue a ombrear neste taco-a-taco com a Justiça portuguesa? E, já agora, para quando a marcação de julgamento na barra de Tribunal perante um Juiz? Se se descuidarem, ainda vão deixar passar os prazos legais e caír, naquilo que seria, uma traumatizante e enxovalhada exigência de indemnização ao Estado Português. E o tal Estado, somos todos nós; você, eu e todos os restantes.