O grupo Caixa Geral de Depósitos ordenou ao sector de recursos humanos que estude a possibilidade de realizar promoções entre os seus colaboradores, de forma a preencher a lacuna nos orçamentos domésticos dos seus assalariados, provocada pelo corte dos subsídios de férias e de Natal. Isto é uma autêntica vergonha! Afinal, somos todos iguais ou isso é uma treta? Somos todos "portugueses de primeira", ou mais uma vez, quem tem razão é o dr. Marinho Pinto, bastonário dos advogados?
Infelizmente, outros querem trilhar este mesmo e mau exemplo. Veja-se a TAP, a argolada do Banco de Portugal (entretanto emendada), a CP e outras que tais...
Temos um país a duas velocidades, com duas realidades distintas. Somos uma terra de ricos e pobres, de filhos e afilhados, de enteados e bastardos. Quer-se igualdade para todos quando toca a cortar. Deseja-se proeminência e mordomias quando é para comer, quando se trata de chupar, de rapar o fundo à gamela. Que asco, que nojo de sociedade esta a que chegamos. Tenho pena dos que estão a chegar e dos que ainda estão para vir!
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