Marta Temido, Ministra da Saúde, emocionou-se um dia destes quando discursava numa palestra no Instituto Dr. Ricardo Jorge.
O assunto não me traria a este espaço, pois a emoção é fruto de uma conjugação de situações endógenas e exógenas do individúo, caso não estivesse a ocorrer nas redes sociais, por esta altura, um chorrilho de críticas à pretensa fragilidade da Senhora.
Somos, verdadeiramente, uns idiotas chapados que não sabem discernir, claramente, entre o certo e o errado; o que importa é "botar faladura"..., a qualquuer preço.
A Senhora não fez tudo bem; não acertou em todas as decisões; falhou muitas vezes, e nessas alturas, proferiu algumas afirmações que chocaram uns, indignaram outros e atiraram para a desgraça final, muitos outros que não sobraram para contar a sua história aos que hão-de vir. É verdade! Mas, também é verdade que uma situação como a que vivemos acontece uma vez a cada século que passa e, portanto, ninguém estava preparado para o que nos tem acontecido. Do que não há dúvida é que o que estamos a passar, tem tido muitos avanços e recuos, muitos saltos e algumas quedas, muito agora é que é, para logo após, afinal, não era esse o caminho...
Calem-se os mixordeiros, nem que seja por uma vez!...
Ela, tal como cada um de nós, temos sofrido ansiedades muitas, medos atrozes, incertezas a perder de vista. E, temos sofrido, todos, desta mescla que sentimentos, de vitórias e derrotas, dum passo à frente e, de seguida dois atrás. Ora rimos, ora choramos, ora gritamos, ora nos quedamos num silêncio sepulcral em que medimos o que foi e o que está para vir. Nós todos. E, Marta Temido, também!
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