Os "States" estão a ferro e fogo...
Um polícia, um homem doente, um ser psiquiátricamente abalado, descompensado, uma criatura que deveria estar a sofrer tratamento e não convivendo connosco, vivendo entre o resto da humanidade, mata um outro de raça negra, mas fá-lo com requintes de elevada malvadez, de inusitada insensibilidade perante o sofrimento do semelhante.
O seu comandante directo, para além da sua imediata prisão, determina a sua saída da força policial, bem como, três colegas mais que se encontravam nas imediações do sucedido e não intervieram.
Logo a seguir às primeiras manifestações do povo contra este tipo de atitudes brutais e racistas que campeiam um pouco por todo o lado, o chefe supremo, ou seja, Trump ainda vem a público lamentar a morte do negro às mãos do seu algoz e elogiar de forma lúgubre e cínica o sofrimento da família. Mas, em vez de apaziguar, de manter essa linha de conduta para levar calma aos manifestantes, muda o discurso e passa a incentivar os Governadores dos vários Estados a usarem da força para travar as manifestações crescentes de ira e fúria das pessoas nas ruas.
O caos está instalado como há muito se não via por aquelas paragens. Já se decretaram "recolheres obrigatórios" em alguns Estados. Já estão nas ruas milhares de soldados da guarda nacional, uma espécie de polícia militarizada para reprimir a qualquer preço e "varrer" em definitivo a contestação.
Os tempos mais chegados nos dirão do evoluir de uma tão nefasta situação, tendo em vista, a pandemia que continua a devastar as terras do Tio Sam.